domingo, 22 de novembro de 2009

O amanhã é colorido...

Para quem estar preocupado com o tempo, como eu, tem uma canção superlegal que vale a pena ver/ouvir...

...pelo espelho a vida vai passar... e o tempo está no pensamento...

Clique aqui

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

o tempo vira pó... pergunte ao pó...

Queria pedir desculpas a todos por não estar atualizando o blog nos últimos tempos. É que eu estou envolvido em uma reportagem sobre o judiciário do estado do Rio. O tempo está um pouco curto para mim... Posso dizer que logo, logo voltarei a escrever... enquanto isso, fiquem com Mário Quintana...

"O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

sábado, 7 de novembro de 2009

Realidade virtual

Em alguns casos, a tecnologia conspira a nosso favor... conversei com Humberto Gessinger no twitter... ídolo e fã lado a lado, mesmo que virtualmente...

Na imagem abaixo, ele divulga o link do meu twitter e, em seguida, faz o comentário...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Trinta e três

Não param de me perguntar pelo 33 na camisa do Flamengo...

Bom, talvez seja pela idade que Cristo morreu na cruz... talvez seja pela idade que Pedro Alvarez Cabral foi ao mar... talvez seja pela idade de uma pessoa muito querida que eu perdi... talvez seja pela idade do ídolo em seu período mais produtivo... talvez seja pela idade da razão... mas, sinceramente, não sei...

O wikipédia, no entanto, faz um resumo:

O trinta e três (33) é o número natural que segue o 32 e precede o 34.

É um número composto, que tem os seguintes factores próprios: 1, 3 e 11.
Como a soma dos seus factores é 15 <>número defectivo.
É o décimo
número sortudo.

Outras ocorrências

- Desde a antiguidade o numero 33 vem sendo explorado pelas sociedades secretas.
- O numero refere-se a idade de
Jesus e de Alexandre o Grande
- Na maçonaria refere-se ao grau maximo simbolicamente defendido na marca 33 na graduação de abertura do compasso (instrumento de medição de angulos ) ou em outras situações refere-se ao 66.
-
33 é o nome de um filme.
- É o
número atómico do arsénio (As)
- É o número de vertebras que o ser humano tem ao longo de sua coluna.
- No futebol, corresponde ao número de jogos em que o Clube do Remo ficou sem perder para o seu maior rival (paysandu), tornando-se o maior tabu regional do Brasil, com 20 vitórias e 13 empates, entre 1992 e 1997. Tal fato ficou conhecido como TABU 33 entre os paraenses.

domingo, 1 de novembro de 2009

A ilha não se curva às águas turvas desse mar

O sábado seria perfeito se o destino não me pregasse uma peça: encontrar pela frente dois policiais corruptos. É sério. Pela primeira vez, já com cabelos brancos e meus vividos 30 mil anos, eu fui a vítima. Fui escolhido pelo destino para presenciar a realidade, ao vivo e a cores. Desta vez, eu não estava em cena para obter informações e, em seguida, contar a história. Ao contrário. Parecia uma noite interminável numa cela escura. Aqueles senhores, censores, sem poder de censura, mas armados, fardados e determinados a ganhar dinheiro.

Antes de explicar, um parênteses. Eu deveria ser preso, confesso. É, isso mesmo. Estava preparado. Já imaginava ir para a delegacia. Fui pego numa blitz. Tinha bebido cerveja com os amigos. Fui ver o jogo do Flamengo no Maracanã. Não estava bêbado, mas ciente de que não poderia dirigir. Eu errei. É crime. Sempre condenei. Sempre quis dar o exemplo. Eu sei. Errei e ponto. Nada iria mudar. E, para piorar, vi que a vistoria do meu carro estava atrasada. Mais um motivo. Deveria ser preso, ter o carro e a carteira de habilitação apreendidos, e pagar multa. Ou seja: o sábado perfeito terminaria de vez. E terminou. Só que não da maneira que eu imaginava.

A tortura psicológica daqueles dois imbecis de farda e armados com fuzis, no entanto, só estava começando. Eu, sozinho, ao lado Túnel Santa Bárbara. Havia acabado de pegar o carro no prédio de um amigo para voltar para casa. Fui ao Maracanã de táxi. Não queria dirigir no engarrafamento. Oitenta mil pessoas presenciaram o goleiro Bruno defender dois penaltis. Previ que o entorno do estádio estaria um caos. Quis fugir disso. Peguei um táxi, vi o jogo e voltei. Até que os dois corruptos mandaram eu parar. Obedeci. Parei.

- Boa noite. O senhor pode sair do carro? - disse o policial militar.

- Ok, tudo bem - respondi, desligando o motor e, em seguida, abrindo a porta.

- Abre a mala - ordenou o mesmo policial, sem nada encontrar nada além de jornais velhos, um estepe e o livro sobre a vida de uma atriz pornô americana.

Na verdade, sem me dá conta, era eu quem estava prestes ser penetrado pela vergonha e tortura verbal impostas pela polícia do Rio de Janeiro.

- Documentação - pediu o outro policial, enquanto o outro PM vasculhava meu carro.

Entreguei o documento. Vistoria atrasada. IPVA pago. Habilitação ok. Mesmo assim, eu havia bebido e, a vistoria, estava atrasa. Não tinha jeito. O sábado terminou ali. Voltaria para Nova Iguaçu de ônibus. Só que...

- O senhor está errado. Terá o carro apreendido. Será multado. Como o senhor que eu resolva isso? - perguntou um dos policiais.

- Como assim resolver? - perguntei.

- A gente pode conversar melhor - retruncou ele.

- Como assim conversar? - perguntei novamente.

- Sabe como é, né? O senhor terá muita dor de cabeça. Gastará muito dinheiro, terá de ir para a delegacia e ficará um tempo sem carro. Não tem outro jeito. O que você pode fazer pela gente? - perguntou o outro policial.

- Senhores, admiro o trabalho de vocês. Converso com seus colegas quando estou trabalhando. Sei da situação crítica, sem estrutura, da polícia do Rio de Janeiro. Mas, sinceramente, não sei o que dizer. Nunca passei por isso - desabafei.

- O que o senhor faz? - quis saber os dois imbecis.

- Sou jornalista - respondi.

- Onde trabalha? - perguntaram.

- Jornal O Globo - respondi novamente, desta vez, com medo.

- Hum... Vou fazer contato com o nosso major pelo rádio. Acho que podemos te liberar se o senhor nos der a metade do dinheiro que o senhor gastará com a multa - propôs um dos PMs.

- Não tenho dinheiro. Sou contra tudo isso. Quero apenas voltar para casa - disse a eles.

Os dois PMs foram para um canto e começaram a conversar em voz baixa. Ficaram lá por um tempo, como se estivessem dando um tempo para eu pensar no assunto. Eles voltaram uns 30 minutos depois.

- Tudo bem. Vamos conversar. Cem reais e está tudo certo - pediu um deles.

- Já disse, amigos. Não tenho dinheiro. Por favor, só quero voltar para casa - insisti.

- Tem um banco aqui perto. Vai lá - exigiram os corruptos.

- Já passam das 22h. O caixa eletrônico do banco está fechado. Não tenho dinheiro aqui e não quero compartilhar com isso - disse, tranquilo e com educação.

Os dois me deixaram sozinho de novo. Quando retornaram, pareciam estar desesperados...

- Tá bom, quanto você tem no bolso? - perguntaram os PMs, com a esperança de conseguir algumas moedas.

- Bom, só dois reais. Senhores, nem o meu Riocard está aqui comigo. Estou fodido e mal pago. As pessoas podem viver sem ler jornal, sabia? Jornal não é tão fundamental pra elas. Jornal não serve para nada. Consequentemente, jornalistas, talvez, estejam sofrendo tanto quanto, ou pior, do que a PM do Rio de Janeiro - respondi, tentando convencê-los a desistirem de mim.

Neste momento, temi que eles me levassem para o caixa eletrônico e me roubassem todo o dinheiro que eu guardo na conta graças às árduas horas de trabalho sofrido de um simples repórter.

- Tá bom. Pode ir embora - sentenciou um dos PMs.

- Mas estou completamente irregular e vocês me mandam ir embora? Tudo bem, se é assim. Forte abraço. Deus proteja vocês - disse, despedindo-me logo em seguida.

Moral da história: torço, do fundo do coração, para que a Polícia Militar do Rio de Janeiro seja honesta em sua maioria. Quero acreditar que a polícia esteja ao lado do cidadão de bem...

Como dizia John Lennon: "Você pode dizer que sou um sonhador. Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você junte-se a nós. E o mundo viverá como um só"

abs

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Às vezes é bom andar só

3 de maio de 2008... Canecão... última canção... último show dos Engenheiros do Hawaii no Rio de Janeiro... logo depois surgia o Pouca Vogal... exatamente neste momento da apresentação, eu estava parado na frente do Humberto... a música era Ando Só... vem a calhar? clique aqui e assista o video...

Ando Só

ando só
pois só eu sei
pra onde ir
por onde andei
ando só
nem sei por que
não me pergunte
o que eu não sei

pergunte ao pó
desça o porão
siga aquele carro
ou as pegadas que eu deixei
pergunte ao pó
por onde andei
há um mapa dos meus passos
nos pedaços que eu deixei

desate o nó
que te prendeu
a uma pessoa
que nunca te mereceu
desate o nó
que nos uniu
num desatino um desafio

ando só
como um pássaro voando
ando só
como se voasse em bando
ando só
pois só eu sei andar
sem saber até quando
ando só

domingo, 25 de outubro de 2009

Standy by me

"Os homens percebem que estão ficando velhos quando começam a trocar as segundas intenções pelas primeiras." É, faz sentido....


Fique Comigo - ouça aqui

Quando a noite tiver chegado
E a terra estiver escura
E a lua for a única luz que veremos
Não, eu não terei medo
Não, eu não terei medo
Desde que você fique
Fique comigo

Então querida, querida
Fique comigo
Oh, fique comigo
Oh, fique
Fique comigo, Fique comigo...

Se o céu que vemos lá em cima
Desabar e cair
Ou as montanhas desmoronarem no mar
Eu não chorarei, eu não chorarei
Não, eu não derramarei uma lágrima
Desde que você fique
Fique comigo

Quando você estiver com problemas, você não contará comigo?
Oh, conte comigo
Oh, você não ficará agora?
Conte comigo

Os óculos do John...

Comprei este livro recentemente... pela razão e pela emoção... Furou a fila dos outros...

Aliás, encontrei uma versão superbacana no youtube... mais pela emoção do que pela razão... queria compartilhar com todos os amantes de poesia... ele faz muita falta... confira!

Bob Dylan, Roger Waters, Humberto Gessinger, Zé Ramalho, Belchior e eu aguardávamos por John Lennon na mesa para o café... todos juntos... pois a matemática dos sonhos tem os seus caprichos, já dizia o poeta...



Até o fim

O melhor está por vir... sempre...

Mensagem do dia. Ouça e veja aqui.

Bom domingo!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eduardo Suplicy e a cueca vermelha


Nem tudo ficou perdido no fim de semana de plantão em que aconteceu de tudo no Rio de Janeiro. Mas enquanto as chamas tomavam conta da cidade, eu tive a sorte de atender o telefone da redação, domingo, por volta das 17h, e ter o prazer de conversar com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Educado, lento e aflito, o querido parlamentar concedeu-me uma entrevista, publicada hoje na página 4, de O Globo, sobre a polêmica cueca vermelha.

Leia abaixo a reportagem:

Vermelho agora é de arrependimento

Suplicy pediu e conseguiu que cena polêmica não fosse ao ar

Por Cássio Bruno

Depois de provocar polêmica e se ver ameaçado de responder a processo por quebra de decoro pelo corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu à direção do pro-grama “Pânico na TV”, da Rede TV!, que não exibisse ontem a entrevista na qual ele aparece vestido com uma cueca vermelha. A emissora aceitou a solicitação e não levou ao ar as imagens do parlamentar usando o calção, registradas no Senado na última quarta-feira. A brincadeira com o se-nador foi feita pela apresentadora e ex-“BBB” Sabrina Sato, para o seu quadro “Sabrina no Congresso”, do “Pânico”.

“Fiz o apelo para não colocarem aquela parte que gerou a polêmica. Eles resolveram atender ao meu pedido, sobretudo porque afirmaram que de maneira alguma tiveram a intenção de provocar qualquer ofensa ou di-minuição da minha imagem ou do Senado Federal”, diz a nota de Eduardo Suplicy.

Na nota, Suplicy disse ainda ter visto como ficou a edição da matéria: “Em vista do mal-entendido, todavia, reuni-me ontem (sábado) à noite com os responsáveis pelo pro-grama, os quais tiveram a gentileza de me mostrar como ficou editado para ser transmitido na noite deste domingo. E que, caso eu avaliasse que não devesse ir para o ar aquela cena que acarre-tou a interpretação de que poderia ter havido qualquer falta, ainda que leve, que, então, não a transmitiriam”.

Sabrina Sato abordou Suplicy no Salão Azul, perto da entrada do gabi-nete da presidência do Senado. Ela, então, disse que o senador se parecia com Clark Kent, o Super-Homem, e lhe entregou a cueca. Num primeiro mo-mento, o senador resis-tiu, mas, diante da insistência, topou a brincadeira. Ele teve a ajuda da própria apresentadora para vestir a peça vermelha sobre a calça escura do terno. E, como se fos-se o próprio Superman, desceu correndo pela es-cada que dá acesso ao andar térreo do Senado.
Após o episódio, Supli-cy foi criticado duramente por colegas da Casa. Ontem, mostrou-se arrependido de ter usado a sunga.

— Vários senadores foram entrevistados com bom humor. Todos eles receberam bastões luminosos, imitando super-heróis. Aceitei a brincadeira. Mas eu não deveria ter feito aquilo. Deveria ter dado apenas a entrevista. Mas aconteceu. O que posso fazer? — lamentou.

Em agosto, Suplicy protagonizou outro episódio polêmico ao pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) do cargo de presidente do Senado mostrando em plenário um cartão vermelho, referência ao procedimento utilizado por juízes de futebol para expulsar um jogador.


Além da entrevista, Suplicy me mandou um e-mail, que eu mostro aqui na íntegra:

Sobre o Encontro com Sabrina Sato no Senado

Em vista dos mal entendidos havidos com respeito à entrevista que concedi à Sabrina Sato, repórter do programa “Pânico”, da Rede TV, que levou o corregedor do Senado, Senador Romeu Tuma, antes mesmo de conversar comigo, anunciar que poderia abrir uma sindicância para averiguar se houve qualquer ofensa ao decoro parlamentar de minha parte, esclareço:

Na última quarta-feira, por volta das 18,30 hs, quando saí do plenário do Senado, junto à escada que é o caminho para o meu gabinete, eis que encontrei a Sabrina Sato com a sua equipe da Rede TV. Solicitou-me que respondesse a uma pergunta, se eu considerava que havia heróis no Senado. Respondi que havia muitos senadores que eu respeitava e admirava pela maneira como defendem os seus ideais. E o senhor, senador, tem algum sonho que gostaria muito que fosse realizado? Respondi que ela conhece o quanto que tenho batalhado para que em breve no Brasil possa ser instituída a Renda Básica de Cidadania, o direito de todos em nosso país receberem uma renda na medida do possível suficiente para atender as necessidades vitais de cada um. Que já havia conseguido fazer a lei ser aprovada e sancionada, que agora será implementada, por etapas, a critério do Poder Executivo, começando pelos mais necessitados, como o faz o Bolsa Família. Então, disse-me Sabrina, o senhor é o meu herói. Gostaria de lhe dar de presente uma roupa de super-homem. Tirou da sacola de seu assessor um calção vermelho e me deu. Agradeci. Ela então insistiu que queria que eu o vestisse. Alertei-a de que isso poderia resultar em problema. Ela insistiu, de maneira muito amável, dizendo que não haveria problema, uma vez que eu estava de terno. Ponderei às pessoas que assistiam, ali cerca de 30, que se alguém sentisse como algo inadequado, que dissesse. Não houve quem se sentisse ofendido. Por poucos segundos, o tempo para logo descer a escada e tirar o calção, de fato o vesti, conforme foi objeto de fotografias.

Estou de acordo, conforme tantos amigos me disseram, que teria sido melhor não ter atendido o insistente apelo de Sabrina. Tenho a convicção que não houve tanto da parte da equipe daquele programa, ou de minha parte, qualquer intenção de ferir a imagem do Senado Federal.

Em, vista do mal entendido, todavia, reuni-me ontem à noite com os responsáveis pelo programa da Rede TV, Emílio Surita e Alan Rapp, os quais tiveram a gentileza de me mostrar como ficou editado para ser transmitido na noite deste domingo. E que caso eu avaliasse que não devesse ir para o ar aquela cena que acarretou a interpretação de que poderia ter havido qualquer falta, ainda que leve, que então não a transmitiriam. Ali pude observar que a parte “Sabrina no Congresso” é composta de diversas entrevistas, com muito bom humor, da qual participam os Senadores, Wellington Dias, Marina Silva, Cristovan Buarque, Flávio Arns, Pedro Simon e outros parlamentares, incluindo o aceno do Presidente José Sarney. Fiz o apelo para Emílio Surita e Alan Rapp para não colocarem aquela parte que gerou a polêmica. Eles resolveram atender o meu pedido, sobretudo porque afirmaram que de maneira alguma tiveram a intenção de provocar qualquer ofensa ou diminuição da minha imagem ou do Senado Federal.

Agradeci a decisão tomada por eles.

Senador Eduardo Matarazzo Suplicy
São Paulo, 18 de outubro de 2009

E mais: a repercussão da minha matéria no site da Revista Imprensa...

Publicado em: 19/10/2009 09:30

Após polêmica, "Pânico na TV!" deixa de exibir desfile de sunga protagonizado por Suplicy

Redação Portal IMPRENSA

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) conseguiu tirar do ar cenas em que aparece vestindo sunga, imitando um super-herói no programa "Pânico na TV!". Depois de encontro com produtores da atração, exibida aos domingos na RedeTV!, o petista realizou pedido para que as imagens não fossem para o ar, por temor da abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.
O polêmico incidente foi gravado na última quarta-feira (14) nas dependências do Senado, e durou cerca de um minuto. A vestimenta e o desfile trajado de sunga foram feitos pela apresentadora do programa, a ex-BBB Sabrina Sato, que disse ter reconhecido no senador semelhanças com o personagem Clark Kent, do filme "Super-Homem". Em nota, Suplicy ressaltou que só desfilou com o calção sobre a calça nas dependências do Senado após pedido "amável" da apresentadora.

"Ela (Sabrina) então insistiu que queria que eu vestisse. Alertei-a de que isso poderia resultar em problema. Ela insistiu, de maneira muito amável, dizendo que não haveria problema, uma vez que eu estava de terno", detalhou Suplicy.

Ainda de acordo com o senador, os produtores do programa acataram o pedido porque não "tiveram a intenção de provocar qualquer ofensa ou diminuição da minha imagem ou do Senado". No texto, Suplicy ainda diz que deveria ter recusado o insistente pedido de Sabrina.
Em contrapartida, o corregedor da Casa, Romeu Tuma (PT-SP) não descarta a possibilidade de abrir sindicância, por considerar que "imagem de seriedade" do Senado possa ter sido arranhada pelo o incidente. A informação é do jornal O Globo.

sábado, 17 de outubro de 2009

Campanha eleitoral nas telas do cinema

Como o filme "Lula, o Filho do Brasil", superprodução com roteiro carregado de emoção, torna-se uma poderosa arma eleitoral em 2010... leia aqui

Zé, o embaixador

De Lauro Jardim, da Veja:

Dias atrás, José Dirceu especulou privadamente sobre como poderia ser sua reinserção na vida pública – cassado, ele não pode disputar eleição em 2010. Dirceu julga que, se Dilma Rousseff vencer em 2010, um cargo de embaixador lhe cairá bem. Entre o sonho e a realidade, no entanto, ainda existe um muro chamado Joaquim Barbosa, que julgará o escândalo do Mensalão entre 2010 e 2011.

Cidade em chamas

Buenas...

No fim de semana em que eu deveria estar fora do Rio de Janeiro, cá estou na redação do jornal num dia chuvoso, turbulento e bebendo Coca-Cola. Não consegui mudar o plantão... Queria ver um show em Belo Horizonte, mas acabei vendo pela TV o show de bandidos na Cidade Maravilhosa... lembrei de um trecho de uma música...

"já ouvimos esta estória
sabemos como acaba
acontece quase tudo
não muda quase nada
já vimos este filme
sabemos como acaba
explodem quase tudo
não sobra quase nada

então, só resta uma solução
sair no meio da sessão
pra ver a cidade em chamas

não basta ter coragem
é preciso estar sozinho
é preciso trair tudo
e trazer a solidão
eu sei que eles tem razão
mas a razão é só o que eles têm"

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Às vezes tudo muda



Anoitecendo em Copacabana... passeio no calçadão... como é boa a sensação de ter um Rio de Janeiro sem trânsito... fiz esta foto ontem...

"...na zona sul existe um rio
nesse rio mergulha o sol
e arde fins-de-tarde
de luz vermelha
de dor vermelha
vermelho anil

atrás do muro existe um rio
que na verdade nunca existiu
mas arde fins-de-tarde
de luz vermelha
de dor vermelha
vermelho anil..."

domingo, 11 de outubro de 2009

Camus, Chico ou Rohter?



Estou em casa atualizando este blog antes de sair para ver o domingo passar... vou tentar pegar pelo menos o pôr do sol... talvez eu também vá à livraria hoje comprar mais livros e tomar café...

Eu queria ler na mesma velocidade que compro os livros... aliás, preciso terminar de ler logo três deles que estou enrolando faz tempo... prometo finalizar um nos próximos dias... Agora, qual?

Pra entender as vogais e as consoantes

Buenas...

Em novembro, Pouca Vogal lança seu CD/DVD... para quem não conhece e deseja saber mais sobre esse projeto ousado e inovador, basta dar uma lida no texto abaixo escrito por Humberto Gessinger...

boa leitura




“Oi. Isto é o que chamam de “release”

Meu nome é Humberto Gessinger. Pouca Vogal é um duo que formei com Duca Leindecker. Venho dos Engenheiros do Hawaii, banda que montei em 1985 e com a qual, até 2008, lancei 18 discos e 5 DVDs.

Duca vem da banda Cidadão Quem, formada em 1990, com 7 discos e 1 DVD lançados. Também já lançou um disco solo, além de fazer trilhas para cinema e teatro.
Mais detalhes sobre nossas histórias podem ser encontrados nos sites
www.engenheirosdohawaii.com.br e www.cidadaoquem.com.br .

Vamos ao que interessa. Por onde começo? Não sei… Escrevendo release sou um fracasso. Vou tentar outra forma. Que tal eu me entrevistar? Aí vai:

HG: Como vocês se encontraram?

AgAgê: É uma história antiga, da segunda metade do século passado. Ali por 85, eu encontrei na rua um moleque que tocava guitarra. Ele sabia que eu tinha comprado uma Fender Telecaster. Na época, não era fácil descolar instrumentos legais. O menino ficou de passar lá em casa pra conferir a guitarra. Fiquei chocado quando vi ele tocar. Tirou sons da minha guitarra que eu não imaginava que estivessem lá. Tocava demais! Técnica, estilo, emoção e o diabo a 4. Esse garoto era o Duca Leindecker. Aperta a tecla FastForward… Em 2004, Duca me convidou para participar do CD/DVD Cidadão Quem No Theatro São Pedro. Tocamos Terra de Gigantes, uma canção que eu havia escrito e gravado com os EngHaw. FF de novo. Em 2007, Duca me pediu uma música para o novo disco da Cidadão Quem. Havia uma da qual eu gostava muito e só não tinha gravado ainda por achar que faltava alguma coisa. Passei para o Duca, que matou a charada escrevendo um novo refrão. A música é A Força do Silêncio e está no disco 7. Agora, com a coincidência da pausa de nossas bandas, partimos para o Pouca Vogal.




HG: Por que o nome Pouca Vogal?

AgAgê: É um chiste com nossos sobrenomes, Leindecker e Gessinger. Se quisermos fazer um pouco de sociologia de boteco, podemos falar de como as vogais vão rareando à medida em que descemos pelo mapa do Brasil. O frio vai aumentando, a vegetação fica mais tímida, o verde vai ficando mais parecido com o azul, as pessoas mais introspectivas. Imigrantes com suas consoantes. Ao mesmo tempo em que exageram, algo de verdadeiro guardam essas generalizações. Pelo Aurélio, vogal é o fonema que se produz com o livre escapamento de ar pela boca. Consoante é o fonema que resulta do fechamento ou estreitamento de qualquer região acima da glote.

HG: Há outros músicos acompanhando vocês?

AgAgê: Não. Só nós 2. É um formato que sempre me fascinou. Seja um duo de violões clássicos como os irmãos Assad, uma dupla caipira como Pena Branca & Xavantinho, um lance pop como Simon & Garfunkel ou jazz como Larry Coryell & Philip Catherine, há algo especial quando duas pessoas estão tocando. Depois do solo, é o mínimo. Mas, nesse mínimo, pode rolar o máximo diálogo musical. Duca já fez trabalhos geniais em duos com Frank Solari e com Borghettinho.

HG: Quais instrumentos vocês usam?

AgAgê: Eu sigo nos instrumentos acústicos: violão, viola caipira, dobro, harmônicas, piano. Além da MIDI Pedalboard, que é um teclado que a gente toca com os pés. Duca toca guitarra, violões com afinações esquisitas e bombo legüero, um instrumento de percussão característico do pampa. É bem intenso. Em momentos, eu toco violão, harmônica, faço baixos com os pés enquanto o Duca sola na guitarra e faz percussão. Tudo ao mesmo tempo. Geralmente, quando um artista chega à quilometragem em que chegamos, pensa em desfrutar do conforto de um repertório já conhecido e de vários bons músicos aparando arestas. Mas nós estamos vibrando em outras freqüências, definitivamente. Queremos sair da zona de conforto por achar que só tensa a corda vibra legal. A vida é mesmo muito curta pra ser pequena.

HG: Qual é o repertório?

AgAgê: A partir do dia 11 de setembro, 8 músicas inéditas estarão no site www.poucavogal.com.br ou www.poucavogal.com. O pessoal vai poder baixar, não vamos cobrar nada, é free. Não estamos interessados em transformar esta atitude em um “assunto”. Nosso interesse nos intestinos da indústria cultural é próximo de nenhum. Nos shows, vamos tocar, além destas, algumas músicas dos Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem.


HG: Quais são e como surgiram as músicas novas?

AgAgê: TENTENTENDER: a idéia me veio num vôo enquanto eu observava a sombra do avião rastejando lá embaixo. Mandei uma demo para o Duca e ele reescreveu a melodia do refrão.

DEPOIS DA CURVA e BREVE: Duca me mandou as músicas e eu escrevi as letras. A primeira fala da esperança de encontrar coisas melhores depois da curva, depois da chuva. Talvez, o amanhã colorido. A segunda é sobre a dificuldade e necessidade de unir firmeza e delicadeza na hora de cair fora. Quando ser bravo é ser breve, hay que endurecer, pero sin perder la ternura. VÔO DO BESOURO e ALÉM DA MÁSCARA: escrevi as duas sozinho, mas já com o duo no horizonte. Dizem que o besouro tem o design menos apropriado para voar. Esta e outras contradições sempre me interessaram. Para além da máscara é que devemos olhar. Além do que é sentido, além do que é sabido.

NA PAZ E NA PRESSÃO: Duca escreveu numa dessas horas em que a gente quer gritar ou sussurrar ¡Tchau Radar!

PRA QUEM GOSTA DE NÓS: um nó nos prende ou nos leva na velocidade de uma milha marítima por hora. Um nó amarra o laço ou o lenço. Eu já tinha escrito há mais tempo, mas só agora cheguei ao arranjo certo. Mistura de viola caipira e guitarra hendrixiana. Pra quem gosta do nó que nos une, Pouca Vogal será um prato cheio.

POUCA VOGAL: escrevi um pouco para explicar o conceito, um pouco para falar da minha ida ao Rio de Janeiro e da volta à PoA. De lambuja, cita Piano Bar (uma canção dos EngHaw) e homenageia Kleiton & Kledir, que melhor souberam, até hoje, misturar regionalismo gaucho e música pop.

HG: Que tipo de reação vocês esperam dos fãs das bandas Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem?

AgAgê: Acho que o maior sinal de respeito de um artista em relação ao seu público é não pensar nele na hora em que cria. Eu não quero que os artistas dos quais eu gosto pensem em mim quando criam. Não quero que os políticos nos quais eu voto façam pesquisas pra saber como quero que eles falem e atuem. Fica parecendo um cão perseguindo o próprio rabo. Quero que eles tenham A Visão e corram o risco de encontrar ou não quem se interesse por ela.

Resumir todas as pessoas que gostam do teu trabalho num estereótipo de “fã” também me parece grosseiro. Cada fã é fã da sua forma, com suas particularidades. Cada um tem seu caminho, sua maneira de passear pela obra. Não gosto que me vejam como produto, por isso não penso neles como consumidores. Obviamente será maravilhoso se todos gostarem de tudo. Se os teatros estiverem todos lotados e as bocas todas sorrindo e pedindo bis. Caso esse mundo ideal não se concretize, estaremos tranqüilos por estar seguindo noss’A Visão.


HG: A banda Engenheiros do Hawaii acabou?

AgAgê: Não. Pretendo voltar quando o Duca encher o saco de mim.

HG: Cidadão Quem acabou?

AgAgê: Que eu saiba, não.

HG: Gostaria de dizer algo mais?

AgAgê: Não sei por que, gostaria de dar nossas datas e locais de nascimento.
Humberto Gessinger: Porto Alegre, 18:30h do dia 24 de dezembro de1963.
Duca Leindecker: Porto Alegre, 10:30h do dia do dia 5 de abril de 1970.”

sábado, 10 de outubro de 2009

1 + 1 : 3 = casamento

Recentemente, ouvi Arnaldo Jabor falando no rádio sobre o casamento... fórmulas matemáticas para explicar relacionamentos humanos... coisas assim... são várias variáveis... no fim, Woody Allen, simplifica... e eu, o que faço com esses números?

Ouça aqui

domingo, 4 de outubro de 2009

Charlie Chaplin ou Che Guevara?

Neste fim de semana, eu fiz o que sempre evitei: enfrentar sozinho um shopping center lotado... esse clima com muita gente junta me deixa tenso... é aquele velho problema: por conta da timidez, não consigo me comunicar bem... Mas eu precisava comprar uma camisa. Fui a uma festa ontem. Confesso ser um pouco desastrado com vendedores de loja... na verdade, fico angustiado com toda aquela pressão que eles fazem para empurrar qualquer coisa e cumprirem a meta do mês...

Desta vez, no entanto, valeu a pena sair de casa. Eu, ali naquela loja, com o tempo apertado, e a jovem vendedora manda na lata: "Chegaram uns modelos novos, bem legais. Charlie Chaplin ou Che Guevara? O que você prefere?" Eu, que ando com a cabeça lá na lua, fiquei em silêncio por alguns segundos olhando fixamente para ela. Aquela moça me chamou a atenção... pensei: cinema ou revolução? O Vagabundo ou Cuba? Um canhoto ou Karl Marx? Bigode e cabelos curtos ou barba e cabelos longos?

A dúvida é o preço da pureza, já dizia Sartre em "O Muro"... Devolvi a pergunta: "e você, querida, vestiria Chaplin ou Che?" Naquele momento, o tempo não importava mais... "Che", respondeu a jovem, sorridente e simpática... eu quis saber: "Tá bom, por que você prefere Che?" A menina me deu uma verdadeira aula sobre Che Guevara e revoluções... A partir daí, a vida daquela garota, inteligente, que sabia tudo sobre história e que vendia roupas, me interessava... em breve, escreverei sobre o que ela contou... Do It Yourself...

No fim das contas, preferi Chaplin na minha camiseta... ele era mais talentoso...

Pra ser sincero

Bem, queridos e queridas, cá estou eu de volta. Uma semana sem escrever. Os últimos dias foram intensos. Estou mergulhado num novo projeto que tem me deixado exausto... estou empolgado... sempre disse que o melhor ainda está por vir...

Para começar, vou publicar abaixo um trecho do livro do músico e compositor Humberto Gessinger extraído do blog da editora Belas-Letras. A obra, que será lançada em janeiro de 2010, faz parte das comemorações dos 25 anos da banda Engenheiros do Hawaii...

****************

Pra ser sincero

Leia, em primeira mão, um trecho do livro Pra ser sincero, de Humberto Gessinger, que será publicado em comemoração aos 25 anos de criação da banda Engenheiros do Hawaii.

“Voltando ao primeiro show, encontraremos minha guitarra Giannini Diamond fingindo ser uma Gibson 335. Eu, de bombacha e cabelo new wave, não sei o que fingia ser. O repertório era meio performático. Além das músicas que escrevi, tocamos uma versão reggae de Lady Laura, do Roberto Carlos, e jingles dos biscoitos Sem Parar e do Extrato de Tomate Elefante.
Não lembro bem do show, pois estava bêbado. Era a primeira vez que eu tocava em público. Tracei uma linha na lista das músicas que ficava aos meus pés, exatamente no que seria a metade do show. Enquanto tocava, olhava o roteiro e pensava que, se chegasse até aquela linha vivo, iria até o fim.”

domingo, 27 de setembro de 2009

Os óculos do John e o olhar do Paul



Foi comemorado ontem 40 anos do lançamento de "Abbey Road", dos Beatles. A imagem aí de cima é uma das seis registradas pelo fotógrafo Iain MacMillan para a memorável capa do disco da maior banda de rock do mundo...

Nos bastidores da notícia 3



Outubro de 2008. Plena campanha eleitoral. Essa talvez foi uma das maiores aventuras que eu participei. Subi em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, com bloco, caneta e... colete à prova de balas...

Era uma manhã ensolara quando fui pautado pela chefia de reportagem para acompanhar o trabalho do Exército na região... Foi uma intervenção ousada... os soldados ocuparam o topo do morro... o objetivo foi garantir a segurança aos candidatos para que eles pudessem fazer suas campanhas...

Vou abrir um rápido parênteses: nas campanhas eleitorais, os próprios traficantes escolhem os candidatos que pedirão votos em comunidades dominadas por eles. Geralmente, são políticos do local... concorrentes, claro, são impedidos de entrar... e o Tribunal Regional Eleitoral quis mudar isso. A ajuda do Exército seria a única forma de garantir o acesso desses políticos de "fora" das favelas...

Pois bem: mesmo com todo o aparato militar, nenhum se arriscou. Ninguém quis fazer caminhadas para pedir votos nos becos das favelas que compõem o Complexo do Alemão... só repórteres e fotógrafos se arriscaram e acompanharam a operação do Exército...

Confesso que tive medo, muito medo. A qualquer momento poderia haver um tiroteio ou coisa parecida... a qualquer momento, poderíamos ser surpreendidos pelos bandidos... e isso me deixava tenso... é uma daquelas situações em que você para e pensa: putz, tô vivo! E não quero morrer não...

Naquela manhã, o Exército havia fincado no topo do morro uma bandeira do Brasil. E tínhamos que fazer essa foto. Era a demonstração de que os militares estavam dominando o local... todos os colegas jornalistas insistiram em subir... num primeiro momento, eu fui contra porque não tínhamos a garantia de que o Exército estava fazendo a segurança ao longo do caminho até o topo do morro... acabamos subindo... chegamos até o local onde o jornalista Tim Lopes fora torturado e morto...

Nessas horas, a adrenalina estava a mil. Fizemos a tal foto da bandeira...

...O Globo não publicou...

Corrida contra o tempo

A reportagem abaixo foi publicada hoje no GLOBO-Niterói. Uma das mais trabalhosas que eu já fiz. Um desafio porque eu não entendo nada de direito, de justiça, de processos... Na verdade, eu tive que correr contra o tempo para entender o mínimo possível sobre o assunto e lembrar aos juízes de que eles também devem correr contra o tempo. No fim das contas, deu tudo certo. Missão cumprida...


Liga da Justiça

Cada um dos 24 juízes da cidade terá que encerrar 958 ações até dezembro

Por Cássio Bruno

O Judiciário de Niterói corre contra o tempo. Para cumprir uma série de determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — a principal delas identificar e julgar todos os processos ajuizados até 2005 —, 24 juízes da comarca da cidade serão de concluir, até dezembro, 22.993 ações pendentes na esfera estadual. Ou seja: cada um dos magistrados vai precisar analisar e encerrar uma média de 958 casos em pouco mais de três meses. Nos últimos quatro anos, o sistema, que está sobrecarregado, recebeu 553.367 processos, totalizando 576.226 em tramitação nas varas cível, de família e criminal, além dos juizados especiais (pequenas causas) cível, criminal e da infância, juventude e idoso.

A missão não será tarefa fácil. O objetivo do CNJ é desafogar os armários do Judiciário e acabar com a morosidade. Apenas sete dos 91 tribunais do país cumpriram antecipadamente a meta. A exigência vale para os tribunais de Justiça, Militar, Eleitoral, do Trabalho e as cortes superiores. O órgão, inclusive, inaugurou mês passado o processômetro, um placar que computa o andamento do cumprimento das metas de casos julgados e arquivados em todo o país. É possível conferir a evolução dos julgamentos pela internet no site .

Alexandre Scisinio, diretor do Fórum de Niterói e titular da 9 Vara Cível, iniciou uma operação que ele próprio classifica como Força Total. Ele e os colegas de toga estão sendo obrigados a fazer hora extra e levar processos para serem estudados, analisados e decididos em casa. O processômetro do CNJ revela, por exemplo, que, em janeiro de 2009, havia 55.375 processos até 2005 pendentes de julgamento. Em oito meses, a redução foi de 32.382. Segundo o juiz, ainda é preciso esforços.

— Eu ainda não pedi reforço, mas tem juiz que recorre aos juízes regionais. As maiores dificuldades são as ações referentes a inventários, usucapião, demarcações de terra e execuções de crédito — revela Scisinio, responsável por pelo menos quatro mil processos em tramitação.

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, entre 1 e 15 de setembro deste ano, 2.756 processos foram distribuídos nas varas e nos juizados especiais do município —uma média de 183,7 por dia. O índice é superior ao do mês anterior, que foi de 5.547 ações, sendo 178,9 diária.

Os assuntos campeões nos tribunais de Niterói em 2009, até agora, são indenizações por danos morais (3.769), seguido por telefonia (2.460), antecipação de tutela (1.177), contratos bancários (1.722), cartão de crédito (1.027), fornecimento de energia elétrica (1.012), lesão corporal leve (1.003), crime de trânsito (951) e violência doméstica (819).

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, admite que o sistema está sobrecarregado:

— É um sufoco danado para os processos chegarem ao final. Nada anda. Parece que os advogados são incompetentes, mas não são. Precisamos de mais juízes e funcionários. Os atuais não estão suportando a demanda e não dão conta do recado. onsequentemente, a Justiça fica lenta. O que a OAB pode fazer é pedir mais gente ao Tribunal de Justiça. Não temos a caneta, entende?

Silva diz que o atraso na tramitação das ações já começa no ajuntamento das petições. A demora segue no despacho, no agendamento das audiências e até nas perícias de cálculos. Ele chegou a reivindicar a criação de mais um Juizado Especial Cível:

— Só que dependemos do governador Sérgio Cabral autorizar a suplementação da verba. A OAB está cumprindo seu papel, que é de apertar por todos os lados.

Na Comarca de Niterói, funcionam dez varas cíveis, quatro criminais e quatro de família. Há ainda três juizados especiais cíveis, um criminal e um da infância, juventude e do idoso, além de outro relacionado à violência doméstica familiar contra a mulher. A estrutura, atualmente, está dividida em dois prédios: o novo edifício, na Avenida Ernani Amaral Peixoto, com 12 andares, e o da Rua Visconde de Sepetiba, de 10 andares, ambos no Centro.

Zveiter: estão exercendo mais a cidadania

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, atribui o crescimento do número de processos em Niterói ao fato de a população estar mais ciente de seus direitos como cidadão. Segundo ele, apesar das ações por danos morais estarem no topo da lista, as queixas que mais crescem são as relacionadas à defesa o consumidor, como reclamações contra os serviços de telefonia.

— As pessoas estão exercendo o princípio da cidadania. Há também muitos processos de execuções fiscais, o que atinge 40% dos casos. Isso é natural. É cobrança de IPTU e de outros tributos. Para cumprir a lei de responsabilidade fiscal, as prefeituras distribuem essas ações. Com isso, vai acumulando — justifica ele.

Zveiter acredita que, com a inauguração do novo Fórum, em abril deste ano, as dificuldades foram minimizadas:

— Melhorou o atendimento à população e a advogados, juízes e servidores.

Não é, no entanto, a opinião do eletrotécnico Evaldo Carvalho de Freitas, de 42 anos, morador de Tenente Jardim. Na quarta-feira passada, ele aguardava ansioso por sua audiência, após sete meses de espera. Ele processou a empresa que fornece energia na cidade depois de um temporal em janeiro. Ficou três dias em casa sem luz com a mulher acidentada:

— Além da demora, eu cheguei aqui e tinha outra audiência no mesmo horário e local que a minha. É incoerente. Fiquei confuso. Ninguém me dava informações. Ou alguém faltou ou não tem funcionário suficiente.

Em fevereiro, logo que assumiu o cargo, Zveiter cancelou a mudança dos cartórios para o novo prédio, que chegou a ser inaugurado em janeiro por seu antecessor, desembargador José Carlos Murta Ribeiro. À época, o atual presidente constatou que o local ainda não estava em condições de receber a estrutura do Judiciário.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mistura Fina 3

Engraçado... na mesma noite em que eu descobri Bob Dylan cantando Beatles, Humberto Gessinger, com o Pouca Vogal, divulga a sua interpretação para "She Came In Trough Bathroom Window", justamente dos Beatles... seria algum sinal? Que loucura... por que essas coisas acontecem?

Ficou bacana demais... ouça aqui

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quando o improvável pode acontecer

Aliás, sempre me imaginei, numa mesma mesa, tomando café com creme e conversando sobre política e sobre coisas da vida, com Bob Dylan, Humberto Gessinger, Belchior e Zé Ramalho... seria a conversa dos meus sonhos... nós cinco...

Mistura Fina 2

Pesquisando no youtube nas minhas noites intermináveis de insônia, encontrei uma relíquia. O mestre dos mestres, Bob Dylan, interpretando "Yesterday", dos Beatles. É pura mistura fina... Não sei explicar a sensação que eu sinto quando ouço Bob Dylan... é uma mistura de sensações, na verdade: força e delicadeza... sonho e precisão...

Ouça aqui

Yesterday

Lennon/McCartney

Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe
In yesterday

Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday
Came suddenly

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday

(hum to "I believe in yesterday")

Quando o improvável acontece

Sempre acreditei no impossível, por mais impossível que possa ser. Vi na Tv, há um tempo atrás, uma das melhores propagandas, talvez a melhor, desses últimos anos... acho que vale a pena assistir...

Veja aqui

Nos bastidores da notícia 2

Eu vou mostrar aqui, toda semana, fotos de bastidores de shows e reportagens. Tenho um arquivo superlegal que eu fiz ao longo de 11 anos de carreira.

Vamos lá:



Esta imagem é da campanha para a prefeitura do Rio, em 2008. Foi na Tijuca. Me lembro de estar hiper atrasado. Todos os colegas de imprensa e o então candidato Eduardo Paes já haviam chegado para a caminhada no bairro. Antes que a entrevista começasse, eu corri 100 metros em uns 15 segundos. Um cordão humano estava formado no entorno de Paes. Fui por baixo, empurrei todo mundo e consegui fazer as três e únicas perguntas ao agora prefeito. Na foto, ele está olhando para mim.

abs

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nos bastidores da notícia

Vou publicar, agora, a íntegra das gravações das entrevistas com os integrantes do PSDB que fizeram parte da minha reportagem. Vamos lá:

José Camilo Zito dos Santos

"É bom deixar bem claro que eu não me escolhi e não serei eu quem irá escolher se o meu nome é melhor. Isso surgiu do partido, eu fico lisonjeado. Entendo que, hoje, a minha responsabilidade maior, o meu desejo, é com a minha cidade. Eu tenho responsabilidade com o meu município. Eu fui eleito (...) Tenho problemas, como educação, saúde, ordem pública... Não vou ser leviano nem irresponsável, num momento desse, para ficar tratando de uma campanha que, na verdade, eu ainda não alcancei o meu objetivo para o que eu fui eleito, que é reerguer a minha cidade. Agora, fico lisonjeado, quanto político, para ser candidato a governador. Eu acho que o governo do estado carece de um grande nome popular, de um nome verdadeiramente que venha enfrentar a marginalidade do Rio de Janeiro e com o aumento da criminalidade e a violência..."

Sobre as divergências no PSDB

"O Márcio Fortes e qualquer um outro tem que entender o seguinte: ou nós temos um político para vencer as eleições e, realmente, resolver os problemas do nosso estado, ou então nós vamos ficar fazendo campanha para eleger presidente da república, só para compor. Sabemos, infelizmente, na minha visão, de homem público e governante, que não é o Gabeira que vão solucionar isso tudo que eu falei. Enquanto eu falo que o Gabeira é um grande político, mas é um grande legislador, e não um grande governante. Não é a praia dele. As ideias dele são outras. É defender a lei da maconha. Enfim, essas coisas que, para mim, é improdutiva para o estado. Quando falo que o Gabeira não tem cheiro do povo, não é para diminuí-lo. Falo no sentido genérico de um grande governante que irá trabalhar para resolver e encarar os problemas do Rio de Janeiro. O povo já está cansado de promessas de políticos que não resolvem os problemas. Queroi dizer que o meu nome não vai ser para eleger presidente da república. Meu nome para resolver os problemas do estado do Rio de Janeiro. Não estou forçando barra para ser candidato. Não é esse o meu objetivo de largar meu município para ser candidato. Eu tenho responsabilidade".


Márcio Fortes

"Nosso melhor candidato é o Gabeira. Ele concilia todos os partidos, já foi testado na última eleição (em 2008, para prefitura do Rio). É um político único. Tem uma boa empatia conosco e vai ser muito bom para o nosso projeto".

Sobre Gabeira apoiar Marina no primeiro e, Serra, no segundo turno

"Isso se a Marina não for para o segundo turno. Veja bem: essas especulações são muito antecipadas. Nada disso é para ontem ou para amanhã. Temos muito tempo. Mas estamos juntos com Gabeira, pronto, acabou".

Sobre PSDB/2010

"Estamos construindo uma coisa madura. Data/calendário é para quem quer mudar de partido ou domicílio eleitoral. Tem quem que ficar preocupado é o Ciro Gomes, que não sabe se vai para São Paulo ou se fica no Ceará. Nós, não. Temos tempo. Vamos esperar. O Gabeira é a nossa opção. Tem outros partidos alinhados".


Sobre candidatura própria do PSDB de Luiz Paulo Correa da Rocha

"Ele não é a favor a candidatura própria e a candidatura dos outros. Ele é, rigorosamente, o mesmo que eu. Estamos construindo o melhor. Existe a candidatura do Gabeira a nossa disposição. Há uma construção e não uma decisão".

Sobre Zito

"Essa possibilidade existe. Se o Gabeira não for candidato, há essa possibilidade. Agora, não há possibilidade ... porque o Zito está exercendo um mandato de prefeito. (...) Estamos construindo uma candidatura de oposição ao Lula e ao governo do estado. Estamos especulando o que é melhor. Existe o Gabeira, existe o Zito. Não temos pressa, que é desnecessária. Se é Zito, se é Gabeira, se é outro, nós vamos ver ao longo do tempo com uma construção política".


Luiz Paulo Correa da Rocha

"Não existe briga. Estão fazendo um romance imenso. Na última reunião, não decidimos nada. Preferimos aguardar outro momento. Abrimos uma série de conversas, que estão longe de ser encerradas. A nossa coligação tem quatro partidos. Cada um tem um ponto de vista. Temos um problema difícil, que é a história dos dois palanques"

O difícil dilema do PSDB no Rio para 2010

A reportagem que eu prometi sobre o PSDB no Rio. Foi publicada na edição de hoje de O Globo...


Zito agora ataca ex-aliado Gabeira

PSDB, rachado, adia decisão sobre candidato ao governo do Rio em 2010

Por Cássio Bruno

Depois de o comando nacional do PSDB admitir a pré-candidatura do prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos, ao governo do Rio nas eleições de 2010, o diretório estadual do partido, agora, vive um dilema: abraçar Zito em uma possível campanha com perfil mais populista, diferentemente do que prega a legenda, ou apoiar a aliança com o deputado Fernando Gabeira (PV), que caminhará com companheira verde Marina Silva na disputa presidencial. Enquanto o páreo não é decidido, Zito abre fogo contra Gabeira.

- Ou nós temos um político para vencer as eleições e, realmente, resolver os problemas do nosso estado, ou vamos ficar fazendo campanha para eleger presidente da República. O Gabeira é um grande legislador, mas não é um grande governante. Não é a praia dele, suas ideias são outras, como defender a lei da maconha. Enfim, essas coisas que, para mim, são improdutiva para o estado - disparou.

Gabeira preferiu não entrar na polêmica, mas reconheceu que será praticamente impossível dividir o palanque presidencial do PSDB no Rio entre a senadora Marina Silva e o governador de São Paulo, José Serra, ou o colega de Minas Gerais, Aécio Neves:

- Essa questão do Zito não tem a menor importância. O que cada um pensa sobre o outro é secundário. Não há razão para discutir publicamente qualquer assunto com ele. A questão fundamental é a do palanque duplo e até que ponto seria confortável para todos e entendido pelos eleitores. De qualquer maneira, essa situação é de muito difícil solução e me preocupa.

O ex-deputado Márcio Fortes, primeiro vice-presidente do diretório estadual do PSDB no Rio, prefere Gabeira para o governo:

- Nosso melhor candidato é o Gabeira. Ele concilia todos os partidos, já foi testado na última eleição (em 2008, para prefeitura do Rio). É um político único. Tem uma boa empatia conosco e vai ser muito bom para o nosso projeto.

Fortes, no entanto, lembrou que o partido ainda tem tempo para tomar uma decisão até as eleições:

— Essas especulações são muito antecipadas. Nada disso é para ontem ou para amanhã. Temos muito tempo. Mas estamos juntos com Gabeira, pronto, acabou.

Como Gabeira está cada vez mais distante de se lançar candidato ao governo do Rio numa coligação entre PV, PSDB, DEM e PPS, Zito quer ser aproximar de José Serra. O prefeito de Caxias amanhã com José Serra.

Por outro lado, o presidente do diretório municipal, Luiz Paulo Correa da Rocha, tentou minimizar as divergências do PSDB fluminense:

— Não existe briga. Estão fazendo um romance imenso. Na última reunião, não decidimos nada. Preferimos aguardar outro momento. Abrimos uma série de conversas, que estão longe de ser encerradas. A nossa coligação tem quatro partidos. Cada um tem um ponto de vista. Temos um problema difícil, que é a história dos dois palanques.

Na reunião tucana de sexta-feira, Luiz Paulo teria defendido a candidatura própria do PSDB por causa do alinhamento de Gabeira com a candidatura de Marina Silva para presidente. O discurso oficial, porém, é outro:

— Não tem nada já definido. Trabalhamos as hipóteses. Temos que ter paciência.

Colaborou: Flávio Tabak

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Neste fim de semana de plantão, eu entrevistei vários integrantes do PSDB do Rio para uma reportagem que fiz para O Globo. O tema foi as eleições de 2010. A matéria deve ser publicada amanhã, provavelmente. Em breve, ponho aqui o texo na íntegra. Entre os entrevistados, está o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos.

abs

Briga entre pedetistas em Niterói

A corrida eleitoral para 2010 mal começou em Niterói, e a crise já está aberta. Pelo menos no PDT. O prefeito Jorge Roberto Silveira não vai apoiar o único pré-candidato a deputado estadual do partido na Câmara: vereador Felipe Peixoto, o mais votado, em 2008, com 8.206 mil votos. Ele fará campanha para o deputado Comte Bittencourt, do PPS, que tentará a reeleição.

Jorge Roberto anuncia ainda que, para deputado federal, abraçará Sérgio Zveiter, ex-secretário de Justiça do governo Anthony Garotinho e recentemente filiado ao PDT. O prefeito não descarta também ir para as ruas com o vereador João Gustavo (PMDB), que almeja uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e com o deputado federal Chico D’Ângelo, pré-candidato à reeleição e cunhado do ex-prefeito Godofredo Pinto, ambos do PT.

Seguem as respostas do prefeito Jorge Roberto Silveira enviadas para mim, na última sexta-feira, e que foram publicadas na minha reportagem do GLOBO-Niterói de ontem:

1. OS CANDIDATOS DO GOVERNO SÃO SERGIO SVEITER PARA DEPUTADO FEDERAL E COMTE BITTENCOURT PARA ESTADUAL. ESTA CHAPA É O PROLONGAMENTO DA ALIANÇA QUE ME ELEGEU PREFEITO NO ANO PASSADO.

2. FELIPE PEIXOTO É O CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL PELO PDT, E O PARTIDO ESTÁ LIBERADO PARA APOIÁ-LO.

3. OUTROS CANDIDATOS, COMO CHICO D’ÂNGELO (A DEPUTADO FEDERAL PELO PT) E JOÃO GUSTAVO (A DEPUTADO ESTADUAL PELO PMDB) VÃO CONTAR COM A MAIOR SIMPATIA DA NOSSA PARTE E, NO QUE FÔR POSSÍVEL, TERÃO O NOSSO APOIO.

4. TODOS OS NOMES COLOCADOS FAZEM PARTE DA BASE DE SUSTENTAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL, QUE BUSCAMOS FAZER A MAIS AMPLA POSSÍVEL.

5. O TOM DA CAMPANHA SERÁ NO SENTIDO DE PEDIR AO ELEITOR DE NITERÓI QUE VOTE EM CANDIDATOS LOCAIS QUE QUEIRAM DEFENDER OS INTERESSES DA NOSSA POPULAÇÃO. OU SEJA, NITERÓI VIRÁ SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR.

6. EM RELAÇÃO A COMTE BITTENCOURT, ELE NÃO “INDICOU” NOMES PARA A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. MAIS DO QUE ISSO, ELE É MEU PARCEIRO POLÍTICO E RESPONSÁVEL PELAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO. EM OUTRAS PALAVRAS, EU ENTREGUEI A ELE – QUE É A PESSOA QUE MAIS ENTENDE DE EDUCAÇÃO EM NITERÓI – A RESPONSABILIDADE PELO SETOR.

sábado, 19 de setembro de 2009

Como ser jornalista em 45 horas

Voltei apenas para republicar esse absurdo... Está no site do Comunique-se

abs

Com fim do diploma, curso promete formar jornalista em 45 horas

Por Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro

“Diploma não é necessário. Para trabalhar como Jornalista, faça um curso rápido”. É dessa maneira que a empresa Cursos 24 Horas anuncia treinamento para pessoas interessadas em trabalhar com jornalismo na Internet. Com custo de R$ 40 e duração de 45 horas, o curso promete formar “um Cyber Repórter de sucesso”.

“A queda da obrigatoriedade do diploma continua incentivando o surgimento de maus profissionais. Depois dos concursos sem exigência do diploma, agora há um site na internet oferecendo um curso completo de jornalismo online em apenas 45 horas, ou seja, menos de dois dias corridos. Um verdadeiro curso caça-níqueis”, manifestou o Sindicato dos Jornalistas do Ceará em seu site.

O supervisor de atendimento da empresa, Luiz Henrique Campos, defende o curso, afirmando que os alunos formados “têm todas as condições para trabalhar com jornalismo online”.

Campos explica que a duração de 45 horas é apenas uma estimativa, que varia de acordo com o interesse do aluno. Diz ainda que existe um professor disponível para tirar todas as dúvidas e ressalta a facilidade do curso totalmente online, que pode ser feito em qualquer horário, de qualquer lugar.

Sobre a qualidade, afirma que o curso existe desde 2003 e existem ex-alunos trabalhando na área. "Principalmente agora que não precisa mais do diploma”.

Ficha Limpa

Ah, já ia esquecendo...

Visite o site do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral , assine e faça parte da campanha...

abs

Movimento contra os fichas-sujas

Eu sabia que, um dia, teria que passar por isso: atualizar o blog aqui da redação do jornal. Num lindo sábado de sol, cá estou eu trabalhando (quando escolhi a profissão sabia disso)...

Bom, a partir de hoje, publicarei algumas coisas de política nacional e fluminense. Vou começar por um assunto que promete muita polêmica nas eleições de 2010... são os tais fichas-sujas, políticos que enfrentam algum tipo de processo e que pretendem ser candidatos...

Há uma campanha muito legal chamada Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral(MCCE), que já reuniu 1,3 milhão de assinaturas de apoio a projeto que barre esses candidatos fichas-sujas no ano que vem.

Abaixo, recente matéria do jonal O GLOBO:

Temer receberá proposta de iniciativa popular para barrar candidatos com ficha suja

Publicada em 19/09/2009 às 00h00m

Por Isabel Braga

Apesar da resistência dos parlamentares em votar medidas para impedir candidaturas de políticos com ficha suja na Justiça , entidades da sociedade civil ainda apostam na aprovação de regras restritivas para valer já nas eleições de 2010. O prazo para aprová-las seria junho do ano da eleição, e não um ano antes como outras regras eleitorais. No próximo dia 29, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) entrega ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), 1,3 milhão de assinaturas de apoio a projeto que barra os chamados candidatos fichas-sujas nas eleições.

A data de entrega do documento é simbólica: comemora os 10 anos da lei de iniciativa popular mais notória do Brasil, a Lei 9849/99, que tipifica o crime da compra de votos, e já provocou a cassação de mandato de mais de 700 políticos em todo o país.

A coleta de assinaturas de eleitores à proposta de iniciativa popular começou em maio do ano passado. O MCCE é um movimento que tem o apoio de 43 entidades da sociedade civil, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), Central Única dos Trabalhadores (CUT), sindicatos e federações de diversas categorias.

Proposta pode valer para 2010, segundo movimento

Embora a medida seja vista com maus olhos pela maioria dos parlamentares, cresce nos últimos anos a pressão por exigir dos que concorrem a cargos eletivos uma boa vida pregressa. O movimento pretende se articular com parlamentares que defendem a causa, e a aposta é que, às vésperas da eleição e com uma campanha de mobilização popular, pode surtir efeito e pautar o debate no Congresso.

Presidente da Abramppe, Marlon Reis diz que é possível fazer a lei valer para 2010, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que lei de inelegibilidade não segue a regra de ser aprovada um ano antes das eleições.

- Essa questão está num ponto incontornável. Tenho certeza que isso definirá a agenda do Congresso. A sociedade espera isso há muito tempo, e o projeto de iniciativa popular mostra que o tema ganhou a base da sociedade brasileira. O Congresso terá que decidir sobre o assunto - afirma Reis.

Líderes e o próprio presidente Temer, ao comentarem o fato de a Câmara não ter aceito emenda do Senado que exigia a comprovação de reputação ilibada e idoneidade moral no momento do registro eleitoral, reconheceram que o tema tem que ser enfrentado pela Casa. Relator da reforma na Câmara, Flávio Dino (PCdoB-MA) defenderá prioridade ao debate:

- Há espaço, sim, para construir maioria na Câmara e debater o tema. Já há um projeto do Executivo sobre a boa vida pregressa, e o de iniciativa popular irá reforçar o debate. Reforma política é um processo, e a próxima fase é debater a vida pregressa dos candidatos.

O projeto do Executivo impede o registro eleitoral daqueles que têm condenações tomadas por um colegiado (um tribunal e não apenas um juiz), seja em que instância for. O do MCCE diz que basta ter sido condenado, em primeira instância, por crime grave (homicídio, narcotráfico, por exemplo) ou crimes relacionados à administração pública. Também impede que os que renunciam para escapar à cassação se candidatem.

- A rejeição da exigência de "reputação ilibada e idoneidade moral" pela Câmara não garante campo aberto para os que, ano que vem, querem conquistar impunidade criminal via imunidade parlamentar - afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que defende a proposta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mistura Fina

Soube agora há pouco que aceitaram trocar (ou pelo menos negociar rsrs) a minha guitarra (uma Golden azul, estilo Gibson) por um baixo vermelho, instrumento que eu resolvi apostar para passar o tempo. Mas, engraçado, o som do piano tem me fascinado... lembrei do piano porque eu vi no youtube a versão de uma música que ficou superlegal também com orquestra sinfônica... e ainda ganhou o reforço de um violão. Ou seja: a mistura fina (piano/orquestra/violão) deu resultado...

Somado-se a isso, Tententender é pura poesia. Confira aqui.

P.S: Prometo escrever textos melhores... Eu estou me acostumando. Estou treinando, pô. Vai ficar bom. Calma, é só ter um pouco mais de paciência. Em breve vem coisa boa... o melhor está por vir!

abs

Page Not Found

Não consegui anexar aqui as cinco fotos que selecionei ... depois descubro como faz... mas vai lá no link... vale a pena...

Até mais tarde
abs

3x4

Cá estou eu de volta. Perdi totalmente o sono. É verdade. Dormi poucas horas. Não sei como vou conseguir trabalhar hoje. Daqui a pouco tenho que fazer algumas matérias e, provavelmente, estarei mortinho da silva... Acordei no meio da madrugada, sentindo apenas o barulho do silêncio. É uma das melhores sensações do mundo, pode acreditar. Tive um pesadelo, eu acho. Não lembro o que era... de vez em quando acontece isso. Eu já deveria ter me acostumado.

Vamos lá: descobri recentemente um site de fotografia e gostaria de compartilhar. Não sou profissional no assunto, mas acompanho algumas coisas e dou as minhas clicadas por aí... Então, acho que nada melhor do que ver imagens bacanas para iniciar essa viagem, que, juro, promete ser bem legal...

O link do site é http://www.flickr.com/photos/cavernclub

O texto de apresentação diz: "O Flickr é uma ótima maneira de permanecer em contato com as pessoas e explorar o mundo. É gratuito e divertido!"

Veja algumas...













Vai lá
abs!

Agora vai

Já é quase 1h da madrugada... barulho da TV... tô caindo de sono, é sério. Vou direto ao assunto, ok? Fiquei um tempo para decidir se faria um blog ou não. Resisti até o fim. Mas acabei cedendo. Vou tentar deixar a preguiça de lado e escrever algumas coisas por aqui. Ainda não sei ao certo sobre o quê. Pode ser qualquer coisa. Não há uma regra. E é bom que não se tenha mesmo...

Uma coisa é certa: prometi não beber enquanto pratico esse novo exercício. Será que consigo cumprir? Bom, Mistura Fina é o nome escolhido. Tem vários significados que eu vou explicando ao longo dessa estrada tecnológica. No mais, convido a todos a seguir a minha viagem. Espero ser um bom companheiro. Sejam bem-vindos!

Boa noite
abs!